sábado, 3 de agosto de 2019

Diz que.. foi há quase um ano

E sim, foi há quase um ano atrás que fiz o último post aqui pelo blog.
Estive ausente, foi mesmo necessário e nos próximos 4 posts vou explicar melhor o que aconteceu, meu afastamento.
Ponderei muito,mesmo muito, antes de escrever sobre "isto" e sobre o que me ia na alma.
Falemos sobre perda gestacional, algo que acontece, é um momento de dor, de raiva, de frustração, de sentimentos intensos e sobre os quais algumas mulheres preferem não falar.
O bebé estava previsto para hoje - sempre senti que era menina.. - e  hoje resolvi procurar, uma vez mais, por palavras que pudessem explicar o motivo de "isto" acontecer.

Fui ter ao blog Mãe Imperfeita, no qual li e me revi naquelas palavras e, 7 meses depois, posso dizer que é mesmo aquilo que se sente e que, quem nunca passou pode sentir ou compreender no momento em que recebe a notícia.
Não há "uma" razão, não há apenas uma palavra. Há muitas palavras, de todo o tipo. Palavras que fazem rir, que fazem chorar, que nos enraivecem ou entristecem um pouco mais.
No meio de todo este turbilhão, de meio mundo de amigas e conhecidas que ficaram grávidas ao mesmo tempo, mais ou menos, do que eu, a pergunta permanece: Por quê?
Ainda que no fundo, bem no fundo, eu saiba que não vai existir nunca uma resposta certa ou que me conforte plenamente, o sentimento fica.
Eras uma, filha,e eu nunca te vou esquecer, venham os filhos que vierem. 
Obrigada à Cláudia do blog Life Quadrants pela ajuda, à Renata do blog Sobre nós Mulheres e à Mãe Imperfeita pelas palavras que tão bem espelham o sentimento que fica connosco, para sempre.

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